O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), declarou que não deve participar de evento nacional promovido pelos partidos Podemos e PSDB, no próximo dia 5 de junho, para oficializar em convenção nacional a fusão entre as siglas, no entanto, vê com bons olhos a união dos partidos como forma de aumentar bancadas e visar as eleições de 2026.
“Esperamos que avance para a fusão. É importante os partidos estão se agrupando em federação ou em fusão, até para aumentar a sua representatividade, tanto em Brasília como nas assembleias. E se o Podemos e o PSDB caminharem por esse caminho, eu acho que é um caminho bom, um caminho lógico e um caminho que fortalece os dois partidos”, declarou.
Russi demonstrou que analisa a situação de diminuição da quantidade de partidos atualmente por conta das junções, mas vê os movimentos como positivos para aumentar bancadas e fortalecer grupos para visar as eleições de 2026.
Questionado se a situação poderia render “desprestígio” a siglas menores, já que podem encolher com as uniões entre grandes partidos, Max assinalou que caso os menores se vejam prejudicados, devem procurar outros caminhos.
Embora ainda filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), Russi já indica saída da legenda para trilhar rumos à direita com o Podemos. Recentemente Max afirmou que a alta cúpula nacional já está ciente de que até março do ano que vem deixará a sigla para preparar sua reeleição. O acordo seria de que ele seguisse no PSB até março de 2026, período da janela partidária.
Na linha da federação União Progressista (União Brasil + PP) os partidos PSDB e Podemos também avaliam seguir para os rumos de uma união para fortalecer as siglas, apesar do cenário distinto. No caso do União e do PP, a federação buscou aumentar ainda mais sua bancada já que a representatividade de ambos partidos está consolidada desde as últimas eleições.
Já no caso PSDB e Podemos, os tucanos viram uma debandada da sigla e a constatação de um desempenho pouco satisfatório no pleito. A fusão com o Podemos pode garantir a manutenção da sigla e proporcionar viabilidade para 2026, porém discussões como símbolos do partido e qual número devem adotar tem desgastado os debates, já que o tradicional PSDB se vê diante de um “apagamento” político.